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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Amizade

É difícil dizer alguma coisa sobre algo tão maravilhoso que se vive, se sente e se experimenta; pô-lo em palavras é quase impossível. Só se aprende mesmo o que é amizade vivendo.
Amizade significa criar laços. É uma fonte que não retém a água para si (seria poço se o fizesse), mas a dá espontaneamente.
O amigo também vai ao encontro de quem precisa e não espera que venham até ele. É renovação para quem dá e para quem recebe. É a descoberta de corações.
No início, o nome do outro não é nada para nós. A vida dele, seus gestos, suas preferências, sua história… Mas, aos poucos, nosso egoísmo cai, o coração se abre e há o encontro dos corações, com inexplicável sensação. Nossa vida muda. Tornamo-nos felizes.
É um afeto (afeição, sentimento profundo) que a gente sente por alguém. Ele não tem barreiras de cor, sexo, idade, cultura, classe social, nação… Ser e ter amigos é muito bom, é um sentimento que ultrapassa todas as barreiras!
A amizade é concórdia de afetos e obras, implica certa unidade afetiva.

“O amigo é a metade da minha alma” diz o filósofo Giovani Cassiano ao definir um verdadeiro amigo. Alguns filósofos consideram a amizade um valor altíssimo, por isso, foram capazes de dizer: “Sem amizade a vida não é vida!”

“Amizade é a coisa mais necessária na vida!”


O que nos faz a amizade?

Dá novo sentido à vida.
Quando tudo nos parece enfadonho, a presença do amigo quebra a solidão. Cresce a alegria de viver. A amizade torna a vida dos homens infinitamente mais bela e fecunda.
É ânimo novo para a luta. Quando nos pegam a fossa e o desânimo nada melhor que a compreensão de um amigo. Ela nos torna solidários. A amizade é um partilhar de vida: preocupações, alegrias, tristezas, sucessos, fracassos… Por essa razão, torna-nos responsáveis.

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
(Exupéry, autor de “O Pequeno Príncipe”)

O amigo sincero fala não tanto o que o outro quer, mas o que ele precisa ouvir. Preocupa-se para que ele ande no caminho certo. E se o nota em perigo adverte-o.
Cria interesses comuns. Acaba com o individualismo. “Seus” problemas são “meus” problemas. Sou infeliz porque você, amigo, também é. Dar e receber. Cresço com você. Isso acontece tanto na favela como no Concílio dos Bispos. Minhas tristezas ensinaram-lhe a entender as tristezas de meus amigos.
Ela quebra a solidão.
“Se tu vens às quatro da tarde, desde às três já sou feliz” (Exupéry).
Faz Crescer. São vidas que se transformam, ideais que se renovam, entusiasmo que volta, caminho que se abre.


Algumas características da Amizade:

A amizade é um amor de benevolência, reciprocamente conhecido e manifestado; é um encontro de afeto. É uma confiança mútua que supera a prova do tempo, isto é, as dificuldades. É nisso então que se vê se a amizade é autêntica. Os amigos bons desejam ser uma só alma e estarem juntos em todas as situações tanto de vida como de morte.

Podemos dizer que as principais características da amizade são:
A mútua benevolência;
Certa igualdade;
Comunhão de sentimentos;
Comunhão de vida, de amor, de ideais.

Uma amizade verdadeira não se pode estender a muitos porque exige experiência, intimidade e confiança. Pois requer convivência e familiaridade e isso não é possível com muitos. Aristóteles fala: “Quem tem familiaridade com muitos não é amigo de ninguém!”. De forma que a amizade profunda é possível somente entre poucas pessoas.
Uma característica essencial da amizade é a reciprocidade: amar e ser amado.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Paella

Em Praia Grande, litoral de São Paulo, esperimentei um prato bem diferente dos nossos, mineiros, a Paella.

A Paella surgiu na Espanha, nos séculos XV e XVI. Foi criado pelos camponeses e tornou-se um prato popular na região de Valência.

Há diversas receitas, mas a autêntica paella valenciana é a união de vários alimentos característicos da região, como o arroz, frango, coelho, pato, garrofó, tabella e ferraura - variedades de feijão -, tomate, azeite e açafrão (que dá a cor amarela característica do prato). Ocasionalmente pode se adicionar alcachofras e caracois, alguns também adicionam ervilhas.

Com a difusão da paella pela costa, foram acrescentados frutos do mar: choco, camarões, lulas, lagostins, vôngoles, mexilhões, e polvo, tornando-o um prato misto (terra e mar).

Em suas diferentes variações, encontram-se ainda as "paellas marineras" (peixe e frutos do mar)e a "paella negra", com tinta de lula.

No Brasil, normalmente é feita com frutos do mar.




RECEITA DA PAELLA:

Ingredientes:200 gramas de camarão pequeno
100 gramas de lagosta com casca
100 gramas de mexilhão
100 gramas de polvo picado
100 gramas de lula em anéis
6 colheres (sopa) de azeite Gallo
2 colheres (café) de alho
5 xícaras de água
2 e 1/2 xícaras de arroz

1 cebola pequena branca picada
1 cebola pequena roxa picada
100 gramas de vagem picado
100 gramas de ervilha em grão
1/2 pimentão vermelho
1/2 pimentão verde
1/2 pimentão amarelo
1 maço pequeno (50 gramas) de salsinha e cebolinha verde picadas
1 colher de café de pó de açafrão
Sal e pimenta a gosto

Modo de Preparo:
Fritar o alho no azeite até ele ficar dourado. Em seguida, colocar todos os frutos do mar já pré-cozidos e refogá-los. Acrescentar a água, o arroz e o pó de açafrão. Quando a água ferver, acrescentar as cebolas, a vagem, a ervilha e os pimentões. Somente depois que desligar o fogo, adicionar a salsinha e a cebolinha verde picadas. Decorar o prato com casquinha de mexilhão, camarão, lagosta, perninha de polvo, salsinha e cebolinha.

Bom apetite!