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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Metas para 2018

Booom dia!!!

Estou começando uma semana cheia de energia e também cheia de coisas a serem feitas!!! Em preparação...


Bom, eu ia falar sobre metas para 2018 em janeiro, mas prorroguei até hoje, que já é fevereiro!
"Uma meta é um objetivo "almejado" que pode ser mensurado e claramente definido."
Fonte: Dicionário Informal

Sempre fiz metas para o ano novo. Anotava em uma agenda e ia riscando o que conseguia, mas sempre me frustava, porque a maioria das vezes de 10 metas eu conseguia 1! É frustante você querer e não poder.

Assim eu aprendi, não vou ficar mais fazendo metas para ano novo! Cansei!!!
Mas também não deixo a vida simplesmente me levar como um rio leva a água...
Eu faço balanços, fechamento de ano vamos dizer assim.
É melhor eu finalizar meu ano refletindo tudo aquilo que aconteceu nos últimos 12 meses e me alegrar por tudo, inclusive as pequenas e simples coisas, como comprar uma roupa nova, um calçado, um perfume que queria, um exame que não deu nada de "anormal", do que eu me frustar de não ter conseguido adquirir o carro, a casa, a TV nova, o celular da última geração... Será que essas "coisas grandes" são mesmo tão importante para mim, vão me deixar mais feliz, fazem tanta falta assim para mim neste exato momento que eu planejei e acabei não conseguindo?
Claro que quero um carro 0 e do ano de 2018, mas amo o meu porque ele me atende muito bem. Claro que sonho com a casa própria, não a temos ainda e não tenho vergonha de dizer isso, não me frusta mais pensar que não tenho, mas fico imensamente feliz de pensar que tenho condições de tê-la e que também tenho condições de pagar um aluguel.

As pessoas nos julgam, eu mesmo já julguei isso: "Nossa, fulano trocou de carro, mas paga aluguel até hoje". E daí? Cada um tem seus planos, seus ideais, suas lutas, seus sonhos. Falo muito isso com meu marido: "Não temos a 'casa própria' porque não é a hora, porque Deus tem planos que não são os mesmos nossos."
E eu acredito nisso não é porque eu não tenho a tal da casa própria, por exemplo!
Eu acredito porque aprendi de maneiras doloridas que a hora que eu acho certa não é a que Deus planejou pra mim. Eu não aceitava, não entendia isso, eu me sentia pronta para várias coisas, mas na verdade eu não estava!

Exemplo vivido que me fez mudar essa visão e entender os planos de Deus:

Uma meta minha para 2016 era engravidar. Passei o ano todo frustada, chateada, brigando com o mundo porque não conseguia. Tive inicio de depressão por isso e por causa dos remédios desnecessários que me receitaram para consegui engravidar. Em dezembro de 2016 eu descobri que estava gravida. Não acreditei quando descobri, estava sozinha, Vitor tinha viajado a trabalho uma semana antes de descobrir... Os 12 dias que vivi sabendo que estava grávida foram difíceis, passava muito mal, fiquei de licença médica e exatamente na manhã do dia 25 de dezembro de 2016 eu fui para o hospital com sangramento e perdi o bebê. Doeu muito, dói até hoje. Não entedia o porque daquilo está acontecendo se era um sonho, um desejo. Mas no mês seguinte, janeiro de 2017, meu marido pediu demissão de onde trabalhava, que era perto da nossa família e nos mudamos para Bahia, onde ele iria começar em um novo emprego, onde poderia dormir em casa todas as noites, não precisava ficar viajando e passando semanas e até meses longe de mim. Íamos viver mais tranquilos, poderíamos nos cuidar melhor. Temos qualidade de vida, tanto ele quanto eu.
Nesse momento eu entendi os planos de Deus. Ele me mostrou que eu poderia sim ser mãe, mas não naquele momento, porque os planos Dele eram outros. Nós tínhamos e ainda temos que passar por mudanças e amadurecimentos. Vitor mudou em fevereiro de 2017 e eu em abril de 2017. 4 meses depois nosso sonho e desejo se realizou, descobri minha gravidez, e sim estávamos mais preparados para isso agora: Vitor sempre em casa, eu sai do trabalho e até o momento estou cuidado da casa e de tudo o mais que posso fazer, sem depressão, conquistando coisas, fazendo o que dá para fazer e o que é realmente necessário para nós e não para os outros. Temos QUALIDADE DE VIDA agora para recebermos e cuidarmos da nossa pequena Helena que está quase chegando.



A vida dói. Não é fácil viver nesse mundo capitalista onde o interessante é sempre ter mais e mais. É muita frustração que o mundo nos causa, em todos os sentidos.
Mas a vida é linda. Ela tem me mostrado que tudo é questão de tempo e de necessidade. Pra que me frustar com o que os outros pensam e falam de mim? O que importa é minha consciência, isso que tem me deixado feliz. Tranquilidade, até para falar desses assuntos do passado que doem.

E para 2018?
Deus já preparou tudo, na hora certa saberei o que fazer e, principalmente, como agradecer.
E a gente como está?
Cada dia mais unido, com as bençãos de Deus.


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Mudanças...

Mudanças...
Meu primeiro título para a primeira postagem de 2017.


Demorei a postar algo este ano, normal eu demorar né!!!

Mas é que eu estou numa fase nova, onde tudo é novo. Necessitando de tempos e calmaria para pensar, para colocar as "ideias na cachola"!!!

Como esta árvore que está neste mesmo lugar desde que me lembro, a mais de 29 anos...

Ela não sai do lugar, nunca saiu, sempre lá, com a água do córrego passando todos os dias a banhar e matar a sua sede.

Mas ela muda. Ela renova, ela se modifica, dia após dia... As vezes ela está maravilhosamente verde, se impondo dobre o córrego, dando sombra a quem a passa e acalentando a temperatura. Outras vezes suas folhas estão amarelas, caindo, não pode ver o vento que despenca uma folhinha lá de cima... e outras vezes não vemos nem uma folha, só seus galhos secos, triste que num passar de dias e com a brisa começa a rejuvenescer novamente, feliz, iniciando mais um ciclo de sua vida...

E assim está sendo meus últimos dois meses, cheios de renovações, descobertas, mudanças. Cheios de folhas verdes ou caindo ou secas ou brotando, vai depender de como vou ver. E já digo que estou vendo brotar, momento de renovar, reviver, renascer.

Tive perdas irreparáveis que 2016 reservou para mim bem no seu finalzinho, um aprendizado que nunca tive em todos os meus dias dos meus 29 anos. Mas hoje, bem hoje (24/01/2017) exatos um mês depois, percebi, entendi e aceitei que o que aconteceu não só tem me deixado mais forte, mas para que eu pudesse aguentar os próximos 6 meses que serão de tolerância, de controle e principalmente de mudanças. Tive que "perder" um sonho agora para acontecer essas mudanças que são necessárias para o bem estar deste sonho! Estranho pensar assim, néh!?

Ontem a noite, na casa dos meus pais, ouvi uma frase de meu pai conversando com meu sobrinho Gustavo:
"a sua tia com 5 anos sabia o nome de todas as vacas que a gente tinha!"
E eu lembrei: Bicicleta, Ruxinha, Estrela, Boneca...

E achei esta foto, de uns 4 anos atrás, em que eu descalça acariciava um bezerrinho no curral da fazenda onde cresci. Ia todos os dias um pouquinho para o curral com meu pai, podia está o frio que fosse, estava eu lá de moletom e galocha vermelha, atrás do meu pai, sem medo nenhum e acho que naquela idade sem sonhos grandes, a não ser o de ir novamente para o curral no dia seguinte e depois brincar de bonecas na escada da varanda.

Coisas bobas, mas que quero para meus filhos, crescer literalmente com os pés no chão.

Não há nada melhor que pisar na terra, sentir a areia, o barro, a temperatura do solo. Vida simples e feliz.

Mudei de emprego. Não só de emprego na verdade, de profissão. Vou me aventurar na educação e ver o que o futura me reserva sobre essa nova área. Me preparando para começar dia 01/02 e ser feliz nessa nova área que Deus está proporcionando de um modo que eu nem imaginava mais...

Mudando de visão também.
Tentando ver as coisas com outros olhos como o passarinho guacho, que tem sua casa feita com gravetos secos e espinhos, feia, simples e perigosa para nós, mas que o protege. Inteligente néh!?
Passarinho esperto, muito mais esperto que nós!!! E a gente aprende com ele!!! E assim vamos vivendo...

Este inicio de ano não fiz metas, não planejei nada para o decorrer dele, não quis dizer e nem pensar "quero fazer isso este ano", "quero comprar isto este ano" etc. Porque tudo se resume a isso $$$ e se eu não consegui ou me preocupar e desistir por deste motivo $$$ iria ficar frustada, chateada.

Minha amiga Dayane me disse no meu último dia de serviço na contabilidade que ela aprendeu comigo a pensar mais nela mesma, não ser egoísta, mas simplesmente a pensar nela, pois preocupamos demais com os outros, o que vão pensar, o que vão dizer e o que vão fazer. E ai percebi que eu mesma esqueci disso!
Só vou viver, com calma (tentar), fazer o que der para fazer sem estresse (tentar) e cuidar de mim, coisa que esqueci nos últimos tempos...
Entendi agora que as coisas que resolvo espontaneamente, que para uns é de última hora, dão mais certo, não me frusto, me sinto feliz, leve, aproveito mais. Simplesmente vivo e sinto aquele momento, então, na verdade, essa é minha única meta para este ano, VIVER, sem frustrações!!! 

VIVER, simplesmente!


Texto e fotos: Shirlene Assis.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Lições de vida!

Hoje de manhã, quando acordei e acessei o meu face pelo celular, vi um compartilhamento de um link de uma conhecida minha sobre uma postagem que o apresentador Marcos Mion fez homenageando seu filho mais velho que é autista.

Sempre leio textos "auto-ajuda" e de "reflexões" que são postados em blogs, sites, entre outros. As vezes mando imprimir alguns desses textos e coloco no quadro de avisos do escritório que trabalho, a titulo de informação e também para refletirmos mais sobre nosso dia-a-dia.

Esse texto do Mion, além de colar no tal quadro, eu resolvi postar aqui no blog também, não porque foi um famoso quem fez, mas por fatos da vida que venho vivenciando!
Além do mais, não acho "ruim" compartilhar conhecimento, informação, ajuda e quem sabe a palavra certa seja motivação!!!



Vamos ao texto de Mion:

LIÇÕES QUE APRENDI COM MEU FILHO AUTISTA 
Este texto é uma reflexão natalina. Um aprendizado. 
Quanto mais leio para meus filhos sobre o “menino” Jesus e toda sua sabedoria, mais a identifico dentro da minha própria casa. Não apenas os discípulos, mas todos que o conheciam, chamavam o menino Jesus de mestre. 
Mestre não é um titulo que alguém pode atribuir a si mesmo. O mestre nasce da capacidade do interlocutor de reconhecer a sabedoria quando entra em contato com ela. O mestre, para existir, por mais sábio que seja, depende da humildade daqueles ao seu redor de se reconhecerem numa posição de inferioridade, de aprendiz. (E é assim que me sinto. Humilde e extremamente feliz de dividir meu dia a dia com uma criança que ilumina e engrandece todos ao seu redor). 
Todos já me viram falar publicamente que me sinto abençoado e extremamente feliz por ter sido escolhido por Deus para ser pai de uma criança autista, ou como eu prefiro dizer, o guardião de um anjo. O meu Romeo. 
Sempre que faço algum post, aparecem centenas de pais comentando e dividindo o mesmo sentimento de gratidão. Como se fosse um clube que, quem não faz parte, secretamente agradece e não consegue nem começar a entender porque aquelas pessoas são tão gratas por fazerem parte dele. Afinal, como que, na pratica, meu filho me faz tanto bem? Como uma criança que, aparentemente, tem dificuldades consegue me ensinar. 
Como falei acima, parte da minha capacidade de identificar a sabedoria e transformá-la num aprendizado. Vou contar o que aconteceu este Natal e qual foi a lição que ele nos deu. 
Como de costume, pelo fim de Novembro, minha esposa, Suzana, e eu juntamos os três para fazer a carta do Papai Noel. 
– “Eu quero infinitos Legos!”, disse o Stefano. 
– “Calma que já tenho minha lista separada em imagens no ipad”, disse Doninha, lembrando da quantidade razoavelmente grande de presentes que já tinha separado entre borrachas da Hello Kitty e um tênis da Nike, alem de varias coisas de menina de marcas que ela gosta. 
Resumindo? Duas listas extensas e extremamente comuns para crianças que convivem num mundo tecnológico, repleto de marcas, com demandas que eu considero ridículas de consumismo. Propagandas em todo lugar, aquela maldita sensação, que eu odeio, causada na escola que é necessário ter pra existir. Sensação que lutamos muito contra em casa enchendo as crianças de auto confiança, dando “centro” pra elas saberem que o que interessa na vida não são as coisas que o dinheiro compra, mas que, por motivos óbvios, sempre cerca qualquer criança hoje em dia. Ainda mais na época do Natal!! 
Até que chegamos no Romeo e indagamos o que ele gostaria de ganhar do Papai Noel. 
“Uma escova de dentes azul”. 
E agora chegamos no ponto crucial desse texto. Se você da risada com essa resposta e pensa que o menino autista realmente esta fechado no seu mundo e não conecta com a realidade, que é filho de um artista de tv, que poderia pedir qualquer coisa no mundo que ganharia e, burro, pediu só uma escova de dentes azul, esse texto não vai fazer sentido algum pra você. Pode parar por aqui. Você não consegue identificar um ensinamento quando se depara com um. 
Suzana e eu, instantaneamente ficamos emocionados com aquela resposta. Ao meio de tanto consumismo, numa época que virou símbolo de consumismo, nosso mestre, sem saber, sem ter a consciência externa do que estava fazendo, afinal sua sabedoria é nata, é orgânica e instintiva, colocou nossos pés no chão, nos remontando com os verdadeiros valores do Natal. 
O que realmente vale nessa vida? Essas coisas materiais vão com o tempo, quebram, ficam velhas e obsoletas tornado-se um lembrete vivo e constante de dinheiro que jogamos pela janela adquirindo valores que não interessam. 
Não serei hipócrita e dizer que não é saudável comprar brinquedos e presentes. Não é isso. Sou totalmente a favor de usar o ato da compra material como recompensa e até como educação, inclusive de valores morais, mas fato é que existe um grande exagero nas proporções que o consumismo tomou hoje em dia, como mencionei explicando os pedidos dos meus outros filhos. 
Ainda perguntamos pra ele se não queria mais nada, um bichinho de pelúcia que ele adora, um ipad novo que, para quem não sabe, é uma das ferramentas mais poderosas de comunicação dos autistas com o mundo exterior, mas ele foi categórico: “uma escova de dentes azul. É isso que eu quero ganhar do Papai Noel”. 
Até que finalmente chegou o dia do Natal. Fizemos a comemoração da véspera, deixamos os cookies feitos em família na varanda para o bom velhinho e todos foram dormir muito ansiosos com a visita do Papai Noel na madrugada. Não preciso dizer que 5:00 am já ouvi Tefo rasgando papel de presente! rs. 
Levantamos para acompanhar e viver com eles todo esse momento mágico que tem data de validade, pois a crença real no Papai Noel não é eterna e, hoje em dia, acaba cada vez mais cedo. E enquanto Tefo e Doninha pareciam dois demônios da tasmânia envoltos em presentes e embrulhos, abrindo mais um e mais um e mais um, Romeo assistia de longe com um certo grau de tensão no ar. 
“O Papai Noel trouxe minha escova de dentes azul?” ele perguntava sentindo o que eu identifiquei como medo de frustração! Uma real incerteza se ganharia aquele único e tão valioso presente. Lembrem que isso foi na manhã do dia 25, quase 2 meses depois do dia que escreveram as cartas e essa ainda era sua única vontade, seu único desejo de Natal. Conduzi Romeo até arvore e o deixei identificar o presente com seu nome! 
Fico emocionado ao lembrar, mas ele abriu o embrulho com uma expectativa tão grande, uma ingenuidade e um doutorado em desapego que, quando o ultimo pedaço de papel revelou sua escova de dentes azul, ele foi tomado de emoção!! Abaixou a cabeça num alivio e se atrapalhou de tão forte que essa emoção veio. 
Sim, ele chorou. Chorou de alegria, inundado pela mais pura e bela emoção! Eu e Suzana choramos juntos. 
Tão pouco… Um presente tão simples… E ai me deu o estalo. Mestre! 
Entendi que era algo muito maior do que uma simples escova de dentes. Ali, naquela emoção, naquela pureza, naquela humildade e, acima de tudo, naquele desapego, tive a maior lição de Natal da minha vida. 
Obrigado Mestre, por mais uma. Te amo." 
                                                                     Por Marcos Mion (apresentador/ator)

Fonte: M de Mulher


E assim são nossas histórias de vida, independente de cor, raça, credo e outros... Somos todos iguais e podemos passar pelas mesmas situações, sendo famoso ou não.

O que realmente importa é Deus!
Nosso fardo pode 'até ser mais pesado que dos outros', mas esse peso que ele tem é porque Deus sabe que podemos carregá-lo.

E para terminar deixo esta imagem com essa linda frase que é pura e verdadeira que devíamos seguir diariamente!

Fonte: Inspire Leveza